Prevenção:1. Manter o aquaterrário arejado (evitando humidade interior), mas sem corrente de ar;
2. Manter a água em boas condições de higiene e com um forte sistema de filtragem;
3. Misturar na água do aquaterrário sal, de preferência sal marinho: uma colher de chá (rasa) de sal por cada quatro litros de água pode prevenir o aparecimento ou controlar a proliferação de fungos, embora dificilmente os erradique.
Combate: 4. Tratar a zona afectada da pele da tartaruga, previamente bem seca, com bétadine, diluído de 0 a 50% (consoante a gravidade) em água ou soro fisiológico, deixando actuar (sem qualquer contacto com água) pelo menos durante 15 minutos; caso se utilize uma solução de iodo, este deverá ser SEMPRE diluído a 50%;
5. Deixar a tartaruga o máximo de tempo possível fora de água, de preferência várias horas, a uma temperatura estável (a humidade e a água propiciam o desenvolvimento de fungos);
6. Aplicar sal (de preferência sal marinho) directamente nas zonas afectadas por fungos;
7. Desinfectar todo o aquaterrário, respectivas peças de decoração e filtro, renovando (na medida do possível) toda a água;
8. Dar à tartaruga um banho de água tépida de cerca de meia hora, adicionando uma colher de chá (rasa) de sal (de preferência sal marinho) por cada dois litros de água (aplicável sobretudo nas afecções das carapaças e nas tartarugas terrestres); ter o cuidado de limpar os olhos da tartaruga, depois do banho, com água, soro ou produto próprio;
9. Utilizar na água do aquaterrário um produto anti-fungos, de acordo com as instruções do mesmo.
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Podem ser utilizadas uma, várias ou todas as medidas indicadas, consoante a gravidade.
Em casos graves, ou sempre que não haja melhoras num período de tempo razoável, normalmente uma a duas semanas, deverá ser consultado o veterinário.
Nenhuma indicação de tratamento exclui a consulta de veterinário especializado.