2 raças diferentes num aquario

Boa tarde...
Podiam-me dizer pf se podem estar 2 tartarugas de raças diferentes no mesmo aquaterrario?? Obrigada.

Depende da especie, mas na maioria das vezes nao. Tens é de observar o comportamento de ambos os lados, pois podem ser agressivas.

Esqueci-me de dizer mas espaço tambem é muito importante, com bastante fica "cada uma na sua" geralmente, mas cada caso é um caso

Não se deve ter tartarugas de espécies diferentes juntas. O Pictus já explicou isso umas 20 vezes de forma clara!

...(basta pensarmos que uma espécie é portadora de "bichinhos" - próprios dessa espécie -, que a outra espécie não aguenta (não encontro explicação mais simples...).

(De qualquer modo, como também já disse noutros lados, tenho tido ao longo de mais de 15 anos várias experiências de espécies diferentes juntas e NUNCA me aconteceu nada de mal... MAS não se deve, ou seja, podemos e devemos sempre eliminar os riscos...)

Sim mais vale prevenir

As regras mais importantes a ter em conta a hora de misturar tartarugas é ter a certeza que são animais que ocorrem no mesmo local em estado selvagem, partilham o habitat e se são especies pacificas. Dito isto a mistura de tartarugas terrestres é a que ha realmente que evitar a todo o custo pelo perigo de doenças. A mistura de aquaticas é menos agravosa desde que o espaço seja o suficientemente grande e se as caracteristicas de cada animal sejam tidas em conta (por exemplo os machos de muitas especies são bastante agressivos ou podem ser muito menores ou maiores que as femeas). Por exemplo num tanque exterior grande é perfeitamente possivel ter Pseudemys, Trachemys e femeas de Graptemys e Deirochelys juntos. Outra combo, por exemplo Chelodina com Emydura. Ou Mauremys mutica com Chinemys e Ocadia. Ou Pelomedusa com Pelusios, Podocnemys com Phrynops, etc.

ok. obrigada... esclarecida. Acho que vou optar por colocar separadas. Mais uma vez obrigada.

Pictus escreveu:

As regras mais importantes a ter em conta a hora de misturar tartarugas é ter a certeza que são animais que ocorrem no mesmo local em estado selvagem, partilham o habitat e se são especies pacificas. Dito isto a mistura de tartarugas terrestres é a que ha realmente que evitar a todo o custo pelo perigo de doenças. A mistura de aquaticas é menos agravosa desde que o espaço seja o suficientemente grande e se as caracteristicas de cada animal sejam tidas em conta (por exemplo os machos de muitas especies são bastante agressivos ou podem ser muito menores ou maiores que as femeas). Por exemplo num tanque exterior grande é perfeitamente possivel ter Pseudemys, Trachemys e femeas de Graptemys e Deirochelys juntos. Outra combo, por exemplo Chelodina com Emydura. Ou Mauremys mutica com Chinemys e Ocadia. Ou Pelomedusa com Pelusios, Podocnemys com Phrynops, etc.

tenho um macho de P.subrufa que vivia com uma femea de P.castaneus e MEU deus o macho de apenas 9cm atacou violentamente, so pode viver sozinho

Por isso é que disse que as caracteristicas individuais de cada animal têm de ser tidas em conta. Um macho de Pelomedusa com apenas uma outra tartaruga, ainda por cima uma femea vai arranjar forma de a dominar. Mas pode ser que funcione bem com um grupo grande de femeas e um grupo de Pelusios. Existe ainda uma serie de especies de Pelusios, que dificilmente são agressivas mas que se conseguem defender perfeitamente se for necessario. Uma Pelusios subniger mediamente crescida dificilmente vai ter algo que temer de uma Pelomedusa. Outra vantagem é que são animais que existem presisamente nos mesmos habitats. No entanto são animais que requerem um certo numero de exemplares para criar uma comunidade relativamente pacifica.

Pela minha experiência, as mordidelas normalmente são mais para experimentar "o que é isto". E podem cheirar, tentar dar pequenas mordidelas, etc, sem que isso seja problemático.
Agora, se há uma mordidela mais forte, ou mesmo uma daquelas mordidelas que agarra e não abre a mandíbula, então já pode ser complicado...
E por complicado aqui quero dizer que se há um bocado de pele saida, ou (ainda mais grave) sangue, então é o fim, porque aí despoletam-se os instintos "carnívoros" e não vão largar a presa, querem cheirar ainda mais, aproximar, morder, cheira a carne e/ou sangue e a vítima pode acabar mal tratada, se não tiver onde se refugiar em segurança.
Mas como já foi dito muitas vezes, é preciso estar atento e fazer muita observação (aliás é o que eu mais gosto, observá-las sem elas me verem... )

Big brother

Pictus escreveu:

Big brother

Pictus escreveu:

Por isso é que disse que as caracteristicas individuais de cada animal têm de ser tidas em conta. Um macho de Pelomedusa com apenas uma outra tartaruga, ainda por cima uma femea vai arranjar forma de a dominar. Mas pode ser que funcione bem com um grupo grande de femeas e um grupo de Pelusios. Existe ainda uma serie de especies de Pelusios, que dificilmente são agressivas mas que se conseguem defender perfeitamente se for necessario. Uma Pelusios subniger mediamente crescida dificilmente vai ter algo que temer de uma Pelomedusa. Outra vantagem é que são animais que existem presisamente nos mesmos habitats. No entanto são animais que requerem um certo numero de exemplares para criar uma comunidade relativamente pacifica.

era bom, se depois disso nao vivesse com mais duas femeas de scripta e de graptemys 3x maior que ele, e mesmo assim mordeu as patas das femeas, até para nós esta super agressivo, até nada mais rapido para vir morder