tartarugas em péssimas condições - jardim do cerco, mafra

que dizem de reportarmos o caso à câmara municipal e explicar a necessidade de melhorar as condições das tartarugas?...

EU ESTOU NESSA

Estão junto com outros animais? Ou é impressão minha?

Bem muito mau

O que é perciso de se fazer deve de ser algo complicado certo.


Até já

BeatrizL escreveu:

Estão junto com outros animais? Ou é impressão minha?

Bem muito mau

estão junto com aves

Mas essas tartarugas são de particulares? Ou estão em espaço publico?

Estão mesmo, em péssimas condições...
sim concordo! Deveriamos abordar o caso à Câmara...

Cumprimentos

o jardim do cerco é um jardim, muito bonito, mesmo ao lado do palácio nacional de mafra.

contacto da câmara municipal: geral@cm-mafra.pt

qual a vossa opinião, e-mails individuais de todos quantos queiram participar ou um e-mail enviado em nome das várias pessoas que se queiram associar?

Eu diria, melhorar o local, e parece-me que duas delas são Mauremys leprosa deveriam ser libertadas.

estão em mal estado mesmo!

Hugo Abreu escreveu:

contacto da câmara municipal: geral@cm-mafra.pt

qual a vossa opinião, e-mails individuais de todos quantos queiram participar ou um e-mail enviado em nome das várias pessoas que se queiram associar?

A forma mais correcta é enviar um e-mail em nome todos, ou assinado por todos.

Caro Hugo e restantes utilizadores,

Caso pretendam o meu contributo posso ajudar se assim for possível.
Acredito que o mail, à semelhança do que acontece em outras áreas, poderá cair em "buraco roto". Na minha opinião, o que faria alterar esta situação seria uma carta registada e, de preferência, com a aprovação de um médico veterinário que assinasse em baixo a comprovar e atestar as declarações apresentadas.
Em regime público e num ambiente que necessita de muitos papéis e burocracias, para sermos ouvidos e desencadear reacção, é a melhor forma de conduzir as coisas.
Reforço a minha colaboração seja na redacção da exposição, ou em outras simples diligências que considerem necessárias...

Acho que tambem deviamos ter em conta o facto de secalhar eles se "livrarem" das tartarugas, só para não melhorar as condições. Porque desfazerem-se delas é mais simples. Não sei até que ponto as tartarugas estarão seguras face a esta situação =/

Ora aí está uma grande verdade...
Elas já ali devem estar por favor... E devem ser daquelas que foram sendo deixadas pelos pais dos meninos que "não as podiam ter mais"...

é um caso complicado... será k a câmara irá fazer algo?! tenho as minhas dúvidas
entre câmara, protecção dos animais, whatever... espero k façam algo
e estou nessa

acho que é uma grande falta de conhecimentos, só isso.
haverá, certamente, no jardim ou na tapada locais bem melhores para albergar as tartarugas. acredito que estejam ali naquelas condições por não saberem que as tartarugas precisam de outras. nas gaiolas contiguas convivem uma série de espécies de pássaros e ainda alguns esquilos. eu já não ia ali há bastante tempo e nem me lembrava do estado em que mantém as tartarugas.

a câmara municipal de mafra acabou de «registar» as praias como reserva ecológica, não acredito que virem as costas às pequenas tartarugas.

agora pergunto-me. qual será o caminho correcto para as mauremys leprosa (acho que são 3) e para a faces rosadas? se as primeiras devem ser libertadas a segunda deve ser mantida o mais longe possível da natureza.

posto isto, agradeço a ajuda de quem se ofereceu para ajudar. nesta fase gostaria de reunir dados concretos sobre o que fazer, que eu, enquanto habitante do concelho, entrarei em contacto com a câmara para dar essa indicação. poderei fazer menção à preocupação de todos e mencionar o fórum, caso os administradores assim o entenderem...

Na minha opinião, poderiamos inicialmente optar por um mail com as assinaturas daqueles que querem participar, e também como foi dito, mencionar o fórum.

Caso não se obtenha resposta ou algum feedback por parte da Câmara ou alguém responsável, recorriamos então à carta...

Que dizem?

acho que é a opção sensata, para começar.

mediante as respostas obtidas (ou falta delas) logo se vê que outras medidas tomar.

Caro Hugo,

Compreendo a tua preocupação em relação à questão: "agora pergunto-me. qual será o caminho correcto para as mauremys leprosa (acho que são 3) e para a faces rosadas? se as primeiras devem ser libertadas a segunda deve ser mantida o mais longe possível da natureza." Se, por um lado, concordo contigo que as mauremys deveriam ser libertadas, por outro lado e como muito bem disseste, então e o que fazer à trachemys??.
Nesta situação, na minha opinião pessoal, talvez fosse interessante perceber a possibilidade dos exemplares mauremys criarem em cativeiro e pegar nisso. Aliás todos nós sabemos o caminho que tem seguido as mauremys... Talvez fosse importante o apoio de médicos veterinários e biólogos no sentido de suportar esta necessidade e preocupação.

Agora relativamente ao que fazer, na minha opinião, deverá ser feito o seguinte:
1º Estudo simples e compactado (falo de um texto de 2 a 3 páginas, nada de testamentos) sobre a importância da preservação dos exemplares e sobre as condições de habitabilidade das espécies em causa. Seria importante reunir assinaturas de profissionais que comprovassem a necessidade de se fazer algo!;

2º Redacção de uma carta dirigida a quem detém o pelouro o ambiente ou ao responsável pela área mais próxima possível à temática (neste caso penso que seja o Dr. José António Parente, tal informação carece de confirmação). Apenas em última circunstância deverá ser dirigida ao presidente da câmara. Essa carta deverá ter como anexo o estudo e/ou abaixo assinado se for o caso. A carta deverá ser remetida em correio registado com aviso de recepção;

É importante que esteja patente na exposição que se fará, entre todos os outros factores que de momento me possam escapar, alguns tópicos essenciais e devidamente fundamentados, entre eles:
a) apelar à sensibilidade no sentido da necessidade de preservação e dignificação das condições dos espécimes. Respeitosamente dar a entender o papel importante da câmara nos objectivos de preservação;
b) o aspecto legal da manutenção de espécies como a trachemys e as mauremys;
c) fazer perceber que não se trata tanto de uma questão de gastos por parte da câmara, mas sim um passo no sentido da evolução;
d) reforçar a ideia de que não se trata de um pedido de um habitante isolado, mas sim de um núcleo de indivíduos (aqui a importância da assinatura dos profissionais), que se preocupam com o futuro das tartarugas;
e) evidenciar o trabalho da câmara na área de preservação ecológica, sendo este um passo importante (e em certa medida, de alguma forma pioneiro) nesse sentido;

etc... etc...

São apenas algumas ideias sobre a forma como eu trataria a questão.

É importante que não fique a noção de que se está a apontar o dedo à câmara, de forma nenhuma, está-se sim a caminhar no sentido da evolução, do melhoramento e aí, a câmara, tem um papel importante no apoio e sensibilização da causa.

Um texto de 2 ou 3 páginas é um exagero. Quem não tem interesse por um determinado assunto, não vai perder tempo a ler um texto tão extenso. Torna-se maçador. Devemos fazer as coisas aos poucos e de forma, simples e objectiva. Poderiamos mencionar o que disseste em cima, mas de forma mais simplificada.

Mas é melhor aguardar por mais opiniões.

Cumprimentos

Eu concordo que deva ser simples. Ainda assim, a verdade é que se a requisição não estiver devidamente fundamentada e "ilustrada" poderá "bater na trave" e vir para trás...
Provavelmente, se a requisição não for feita logo, completa e com tudo o que se tem a dizer, quem de direito não vai "perder tempo" com pedidos feitos aos poucos.
Quando se recorre ao serviço público devemos ser concisos e fundamentar tudo o que há para referir por forma a evitar entropia pelo meio.
Na minha opinião, tudo depende da sensibilidade de quem está do lado de lá e que se responsabiliza pelo tema.
Se não houver paciência, quer-se tudo fundamentado, extensivo e justificado por forma a haver base por onde pegar.
Se houver boa vontade do lado de lá tudo poderá ser aligeirado.
É-me familiar a relação com vários responsáveis de câmaras municipais mas ninguém da câmara de Mafra, neste sentido, deixo o critério de actuação a quem esteja mais próximo...

SofiaM escreveu:

Um texto de 2 ou 3 páginas é um exagero. Quem não tem interesse por um determinado assunto, não vai perder tempo a ler um texto tão extenso. Torna-se maçador. Devemos fazer as coisas aos poucos e de forma, simples e objectiva. Poderiamos mencionar o que disseste em cima, mas de forma mais simplificada.

Mas é melhor aguardar por mais opiniões.

Cumprimentos

Não concordo. Acho que se deve fazer um texto sim, o numero de páginas seriam conforme o texto, o importante é estar tudo bem explicito. E na parte de não terem interesse, nós não podemos partir do principio que eles não têm interesse, antes pelo contrário, temos que mostrar que nós estamos interessados e "trata-los" como se eles tambem estivessem. Nestes casos temos sempre de fazer o mais correcto da nossa parte, independentemente do que achamos do destinatário, para mostrarmos que sabemos do que falamos e fazer valer o nosso ponto de vista para que o destinatario tenha uma reacção de "pera lá, estas pessoas dao-se ao trabalho, sabem do que falam, etc etc" em vez de "olha-me estes vêm pra aqui mandar bitaques"

BeatrizL escreveu:

Não concordo. Acho que se deve fazer um texto sim, o numero de páginas seriam conforme o texto, o importante é estar tudo bem explicito. E na parte de não terem interesse, nós não podemos partir do principio que eles não têm interesse, antes pelo contrário, temos que mostrar que nós estamos interessados e "trata-los" como se eles tambem estivessem. Nestes casos temos sempre de fazer o mais correcto da nossa parte, independentemente do que achamos do destinatário, para mostrarmos que sabemos do que falamos e fazer valer o nosso ponto de vista para que o destinatario tenha uma reacção de "pera lá, estas pessoas dao-se ao trabalho, sabem do que falam, etc etc" em vez de "olha-me estes vêm pra aqui mandar bitaques"

Ora, nem mais!
É precisamente isso que eu defendo. A participação de algum profissional iria dar o cunho de responsabilidade e credibilidade à intenção da requisição.

Partir por baixo nesta questão poderá colocar entraves ao seu desenvolvimento...

acho que o mais fácil é explicar o que está mal e apontar as saídas. mostrar o que deve ser feito é a maneira mais fácil de se obter algo de uma instituição como a câmara de mafra. mostrar que, com poucos € o assunto fica resolvido.
continuo a achar que é pura ignorância e se lhes dissermos o que têm de fazer eles farão de boa vontade.

Sim, porque realmente não precisam de mover montanhas para lhes darem boas condições. Até é algo simples, ainda para mais tratando-se de um jardim. Eu não conheço, mas jardim que é jardim, tem sempre por onde se pegar para que algumas tartarugas vivam bem.