Olá,
Porque têm falado de feno e de rações à base de "fenos", tenho uma dúvida que gostaria de esclarecer. Não sei se já alguma vez foi discutido no fórum, mas cá vai. Tenho a facilidade de aceder a feno cortado e seco, destinado a alimentar coelhos, e estava a pensar introduzi-lo no terrário das minhas tartarugas como refúgio seco e também como complemento alimentar sempre disponível, mas ao analisar a composição em verde do dito pasto, verifiquei a presença de algum linho. Após uma pesquisa pelos sítios dedicados à alimentação e sua toxicidade, verifiquei que o linho é considerado tóxico. A pergunta é, será que as tartarugas têm capacidade de escolher entre as várias espécies de ervas? As outras "ervas", são gramíneas, que penso ter identificado, com alguma segurança, e são benignas. A vantagem que vejo neste feno é ter, de facto, muitas espécies misturadas, mas o controlo do que vai misturado resulta complicado.
Tenho alimentado as minhas tartarugas (t. h. hermanni N.C. 2011) exclusivamente com ervas silvestres (dente de leão, malva, chicória, seca-ossos (plantago major), outros plantagos, opuntia, sedum album, e várias outras...) mas receio estar a proporcionar mais proteína e menos fibra do que seria de desejar. Tenho controlado a quantidade fornecida, mas como uma delas está demasiado tímida, tenho posto cerca de 15% do peso total dos animais, para ver se ela come a porção dela. Seja como for, sobra sempre alguma coisa. Enfim, o que pretendo evitar, indo directo ao assunto, é o piramidismo.
Para rematar, que isto são dúvidas atrás de dúvidas, poderei usar esse feno? Será necessário para complementar a alimentação delas?
Obrigado pelas contribuições.
P.S. - Como são nascidas este ano e não tinha a certeza quanto à hibernação, decidi mantê-las activas todo o Inverno.